quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O Desejo

E quando a gente sente
É que a gente percebe
O flagelo que o mundo se aninhou,
Onde começa a dor febril
Que por onde passou sabe quem marcou.

E a sede que mata a torto
Num poço que evapora na areia da solidão,
Dessa paisagem sobrou apenas o saborear
Da amarguidão que a vida pode tomar
Distante da graça que um dia há de voltar.

Nesse sertão de concreto
O inabitável se tornou o comum decreto
No coração que já pára por parar.



Autor: Daniel Augusto

Um comentário:

henriquen disse...

Desejo é morte
Saudade, compulsão
Desejo é sono,
Forte, aguado, mansão.

Desejo é mamute,
Uma inspiração
Desejo é uma esfera,
Uma perfeição.

Cara... Parabéns, belo brog.
Passe no meu.
Tbm sou experimentado nas artes de rimar.
alemdq.blogspot.com
Qm sabe a gnt n possa compor alguns poemas em conjunto..
Chamar alguém q toque..
Montar uma banda.